quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Teoria de Wegner-Deriva continental

A TEORIA DE WEGNER

A teoria de deslocamento de Wegner é facilmente sumariada:
Os continentes são constituídos de material menos denso que o das bacias oceânicas.
O material que compõe o assoalho oceânico também existe sob os continentes, e a diferença de densidade entre eles permite que os continentes “flutuem” em equilíbrio isostático sobre o substrato oceânico mais denso.
Os continentes são capazes de se deslocar sobre o substrato porque este se comporta, no tempo geológico, como um líquido altamente viscoso.
As maiores feições geológicas da terra (cadeias de montanhas, rifts, arcos de ilhas oceânicas) e fenómenos geológicos maiores (terramotos, vulcões) são causados pelo movimento horizontal e interacção entre os continentes. Montanhas são formadas pôr compressão nos bordos de continentes em movimento.
Originalmente, toda a Terra era coberta pôr uma camada fina, contínua de material continental, a qual gradualmente se quebrou em pedaços que foram se espessando por “amontoamento”. Durante o Mesozóico, alguns dos maiores continentes estavam reunidos num grande super continente chamado Gonduana.

EXPLICAÇÃO DE WEGNER

No final do século XIX, a isostasia foi usada para explicar o levantamento da península escandinava. Diante disso, Wegner argumentou que se os continentes podem se movimentar verticalmente, eles também poderiam se movimentar horizontalmente. Assim, o problema de Wegener não era se o substrato se poderia comportar da maneira requerida, mas se as forças disponíveis eram suficientes para impulsionar os
Continentes através dele.

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